Comissão de Infraestrutura debate uso de energia renovável em áreas isoladas

Transcrição
LOC: ENERGIAS RENOVÁVEIS COMO A SOLAR ESTÃO SENDO MAIS APROVEITADAS NO BRASIL PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA, ESPECIALMENTE EM ÁREAS ISOLADAS DO PAÍS. LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO COM REPRESENTANTES DO GOVERNO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. TEC: Em 2002, a universalização do acesso à energia elétrica passou a ser obrigatória. O governo criou então o programa Luz para Todos. Naquela época, havia cerca de 10 milhões de pessoas nas áreas rurais sem energia elétrica. Até setembro deste ano mais de três milhões e trezentos mil brasileiros foram atendidos pelo programa. A demanda ainda é grande e um dos principais desafios é levar energia elétrica para áreas isoladas do país. Custos elevados, barreiras geográficas e regimes climáticos tornam difícil fazer as interligações em muitas comunidades localizadas em ilhas, florestas ou zonas rurais distantes em um país continental como o Brasil. O senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, defendeu as tecnologias que utilizam energias renováveis como placas solares e turbinas eólicas. (Hélio José) A gente precisa de fato ter a possibilidade de via energia solar, fotovoltaica, via energia da biomassa, via outras formas energéticas, de poder atender essas comunidades isoladas. REP: Aurélio Pavão de Farias, do Ministério de Minas e Energia, explicou que o Programa Luz para Todos foi prorrogado até 2018. Até lá, o orçamento do programa para áreas isoladas com energia renovável é de 932 milhões de reais. A previsão é de que, com esses recursos, sejam realizadas 26 mil ligações elétricas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. (Aurélio) Ainda em que pese ser um número baixo, (...) isto é o que também as empresas conseguem fazer até 2018. REP: Os principais estados atendidos até 2018 com áreas isoladas serão Acre, Amazonas e Pará.