Delegação do Brasil tenta mostrar, em Davos, que o pior já passou na economia do país — Rádio Senado
Internacional

Delegação do Brasil tenta mostrar, em Davos, que o pior já passou na economia do país

19/01/2017, 12h53 - ATUALIZADO EM 19/01/2017, 12h53
Duração de áudio: 02:18
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Transcrição
LOC: A DELEGAÇÃO BRASILEIRA QUE ESTÁ PARTICIPANDO DO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL NA SUÍÇA VEM TENDO ENCONTROS COM GRANDES INVESTIDORES E JORNALISTAS INTERNACIONAIS PARA EXPLICAR QUE O PIOR JÁ PASSOU NA ECONOMIA. LOC: A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA REPERCUTIU BEM ENTRE VÁRIOS SENADORES, MAS COM A RESSALVA DE QUE AINDA HÁ BASTANTE O QUE FAZER PARA RECOLOCAR O PAÍS NOS TRILHOS. REPÓRTER FLORIANO FILHO. TÉC: O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que também participou de reuniões no Fórum Econômico Mundial na Suíça junto com o Ministro da Fazenda Henrique Meireles afirmou que a política monetária brasileira entrou em novo ritmo. Ele falou especificamente sobre a redução em quase um ponto percentual da taxa básica de juros da economia. Atualmente em 13% ao ano, um impacto imediato da queda é a redução da dívida pública. Goldfajn ressaltou que a continuidade da queda dos juros depende da inflação e da atividade econômica. O senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal, reconheceu que ainda é preciso avançar mais nos ajustes econômicos, mas avaliou positivamente a participação da delegação brasileira na Suíça. (sen Cristovam) Começamos a ter sinais positivos na economia. A inflação aparentemente sob controle. Em consequência, como tantos de nós dissemos, a taxa de juros começa a cair. Não tinha outra maneira. A PEC 55 fazendo com que haja um sinal de controle de gastos. Aí será possível reduzir a dívida. Aí as taxas de juros caem. (...) REP: O senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, também enxerga um cenário que começa a se tornar mais positivo. E comentou a afirmação da Diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, de que se deve dar prioridade para o combate à desigualdade social. (sen Armando) Eu acho que esse é o grande recado do Fórum, não apenas endereçado ao Brasil, que é aliar a esse novo padrão de crescimento econômico, de incorporação de tecnologias, uma sociedade que possa ser mais inclusiva. REP: O Fórum Econômico Mundial, que termina nesta sexta-feira, ainda vai discutir assuntos como a economia asiática e as políticas futuras do novo governo dos Estados Unidos. Da Rádio Senado, Floriano Filho.

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