CRE debate com diretor-geral da OMC as perspectivas comerciais no atual cenário globalizado — Rádio Senado
Audiência pública

CRE debate com diretor-geral da OMC as perspectivas comerciais no atual cenário globalizado

24/08/2017, 14h16 - ATUALIZADO EM 24/08/2017, 15h59
Duração de áudio: 02:17
Sala de comissões do Senado durante Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza audiência pública sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e as perspectivas comerciais no cenário das Relações Exteriores. 
 
Mesa:
diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo;
vice-presidente da CRE, senador Jorge Viana (PT-AC).

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS BRASILEIRAS PRECISAM EXPORTAR MAIS PARA SOBREVIVEREM E CRESCEREM EM UM MUNDO CADA VEZ MAIS INTEGRADO DIGITALMENTE. LOC: O ASSUNTO FOI TRATADO COM O DIRETOR-GERAL DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO NESTA QUINTA-FEIRA. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, a OMC, debateu com os senadores da Comissão de Relações Exteriores as perspectivas comerciais no atual cenário globalizado. O diplomata brasileiro Roberto Azevêdo explicou que desde 2008 a economia ainda não retomou o ritmo anterior. Em 2016, o comércio mundial cresceu apenas 1,3%. Foi o nível mais baixo desde a maior crise financeira global. Na contramão está o comércio pela internet, que chegou a 22 trilhões de dólares em 2015. Agora, em 2017, a OMC prevê uma melhora, mas, segundo ele, é provável que seja o sexto ano consecutivo de taxa de crescimento do PIB mundial e do comércio abaixo dos 3%. (Roberto Azevedo) isso não tem precedentes. Desde (...) 1947, no lançamento do sistema multilateral, nunca aconteceu uma situação de crescimento comercial abaixo de 3% seis anos seguidos. (Repórter) O senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, quis saber como o Brasil pode se tornar mais dinâmico no comércio internacional. (Anastasia) o Brasil, a despeito de sermos uma das dez maiores potências econômicas do mundo, tem uma participação pífia no comércio internacional. (Repórter) Roberto Azevedo afirmou que o país precisa investir mais na competitividade de seus produtos com valor agregado. Como tem feito a China, por exemplo. E facilitar mais a exportação por parte de pequenas e médias empresas brasileiras. (Roberto Azevedo) a pequena e média empresa (...) não têm um despachante do outro lado; elas não têm um importador do outro lado da fronteira. Então, nós temos que fazer coisas para facilitar a vida das pequenas e médias empresas e fazer com que elas se insiram, porque são elas as grandes provedoras de emprego. (Repórter) Até 2016 o Brasil tinha 25 mil, quinhentas e quarenta e uma empresas exportadoras. Mas o volume de comércio internacional é concentrado nas grandes empresas brasileiras.

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