Conselho de Ética só deve debater arquivamento de representação contra Aécio no dia 05 de julho — Rádio Senado
Conselho de Ética

Conselho de Ética só deve debater arquivamento de representação contra Aécio no dia 05 de julho

27/06/2017, 20h02 - ATUALIZADO EM 17/10/2017, 16h11
Duração de áudio: 02:01
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: O CONSELHO DE ÉTICA DEVE SE REUNIR NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA PARA DELIBERAR SOBRE O ARQUIVAMENTO DO PROCESSO DE CASSAÇÃO DO SENADOR AFASTADO AÉCIO NEVES. LOC: NESTA TERÇA-FEIRA FOI APRESENTADO UM RECURSO CONTRA A DECISÃO DO PRESIDENTE DO COLEGIADO DE NÃO DAR PROSSEGUIMENTO À REPRESENTAÇAO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. (Repórter) O vice-presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, senador Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, informou que pretende convocar para o dia 5 de julho uma reunião do colegiado. Os senadores vão deliberar sobre o recurso que pede o desarquivamento do pedido de cassação do senador afastado judicialmente Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, por quebra de decoro parlamentar. (Pedro Chaves) “A nossa ideia é conversar com o presidente da Casa, assumir a presidência da comissão e convocar uma reunião para a próxima quarta-feira. Lá nós vamos acolher o requerimento e a partir daí faz a deliberação em relação ao processos e nós acolhemos ou não, coletivamente. Vou me ausentar de votar deixando que o pleno decida realmente se ele deve ser arquivado ou se deve dar continuidade.” (Repórter) Pedro Chaves deverá assumir a presidência do Conselho de Ética após afastamento do senador João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão, por motivos de saúde. Para aprovar o desarquivamento do processo, é necessária a aprovação por maioria simples dos quinze membros do colegiado que estiverem presentes. Porém, caso a votação seja pela manutenção da decisão do senador João Alberto, o arquivamento será definitivo, sem possibilidade de recurso ao plenário do Senado. Um dos autores da representação, o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, não acredita no argumento de falta de provas. (Randolfe Rodrigues) “O povo brasileiro viu as provas pela televisão, pelo jornal. Se recebimento de propina para benefício particular não for quebra de decoro, então a ausência de provas tem que se tem que dizer que o Supremo Tribunal Federal estava errado na suspensão do mandato. A prova maior é o pedido de prisão do Procurador Geral da República. É um absurdo essa alegação.” (Repórter) Se a representação for admitida, o senador Aécio Neves terá 10 dias para apresentar sua defesa.

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