Comissão de Relações Exteriores debate situação da Rússia — Rádio Senado

Comissão de Relações Exteriores debate situação da Rússia

24/04/2017, 22h40 - ATUALIZADO EM 24/04/2017, 22h40
Duração de áudio: 02:12
A cúpula do Senado Federal está iluminada de azul para lembrar o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, comemorado hoje (5). A Comissão de Direitos Humanos (CDH) realizou debate sobre a doença, que é transmitida de forma hereditária e afeta órgãos como o pâncreas e o pulmão. 

Foto: Ana Volpe/Agência Senado
Ana Volpe

Transcrição
LOC: O TERCEIRO PAINEL DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DISCUTIU O PAPEL DA RÚSSIA NA POLÍTICA INTERNACIONAL. LOC: OS PALESTRANTES FALARAM SOBRE A ATUAÇÃO RUSSA NA SÍRIA, O CONFLITO COM A UCRÂNIA E A INFLUÊNCIA DE PUTIN NO CENÁRIO POLÍTICO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. (MARCELLA) Diversas questões da política externa russa foram levantadas pelos participantes, durante o terceiro painel do ciclo "O Brasil e a ordem internacional: estender pontes ou erguer barreiras?". Com o tema: “Sob o cetro do czar: o papel da Rússia na geopolítica global”, os palestrantes defenderam uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia. A professora de economia da USP, Lenina Pomeranz, afirmou que o Brasil pode contribuir para a busca de uma solução diplomática para o problema. (Lenina – 20”) “O Brasil pode ajudar no contexto das Nações Unidas, e fazendo relações amistosas, procurando intervir nas negociações e tendo posição muito clara de que ninguém deseja que o conflito se acirre e que a gente chegue a uma situação de guerra.” (REP) Já o presidente da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Gustavo Trompowsky, ressaltou a influência do presidente russo, Vladmir Putin, na Guerra da Síria. (Gustavo – 22”) “Tinha que dizer ‘eu estou presente, com poder militar. Quando ele demonstra sua presença na Síria ele o faz de forma absolutamente interessante. O recuo do estado islâmico na Síria e no Iraque se da a partir do momento que a Rússia entra na chamada guerra da Síria.” (REP) Os palestrantes lembraram ainda fatores como a dependência da União Europeia ao gás natural russo e as implicações do relacionamento de Putin com o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O presidente da comissão, senador Fernando Collor, do PTC de Alagoas, disse que os brasileiros não devem buscar o isolamento do restante do mundo, mas sim, promover maior abertura. (Collor – 16”) “Agora acabou de ser votada aqui a nova no Senado a Lei da migração, uma lei que reestrutura inteiramente a lei dos estrangeiros que vem lá do século passado, que mostra que o Brasil pais fraterno, amigo.” (REP) Também participaram da reunião o Coronel do exército e ex-Adido militar em Moscou, Marco Antônio Coutinho e o Jornalista correspondente da rádio e televisão portuguesa, a RTP, em Moscou, Carlos Fino. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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