CDH recebe especialistas no seminário Desmistificando o Déficit da Previdência no Contexto da Seguridade Social

Transcrição
LOC: A CDH RECEBEU ESPECIALISTAS NO SEMINÁRIO “DESMISTIFICANDO O DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA NO CONTEXTO DA SEGURIDADE SOCIAL”, NA TARDE DESTA TERÇA. LOC: OS PARTICIPANTES DISCUTIRAM COM PARLAMENTARES E REPRESENTANTES DA SOCIEDADE OS EFEITOS DE UMA REFORMA NA PREVIDÊNCIA. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS: (Repórter) O seminário “Desmistificando o déficit da Previdência no contexto da Seguridade Social” fez parte do debate sobre a reforma da previdência na CDH. Para os convidados, o impacto que o sistema previdenciário exerce na sociedade brasileira precisa ser levado em conta pelos parlamentares na hora de aprovar alterações no sistema. O pesquisador do centro de estudos sindicais e economia do trabalho e professor da Unicamp Eduardo Fagnani, observou que qualquer reforma afeta a vida de 30 milhões de famílias. Fagnani ainda criticou a transferência da Previdência Social para o Ministério da Fazenda. (Eduardo Fagnani) “A ideia de passar o ministério da previdência pra fazenda. não existe em nenhum lugar do mundo. mas deixa explícito que o objetivo da reforma é só fiscalista. Ninguém esta pensando na previdência social, no combate da pobreza e na melhoria da condição da vida do país. Deixa claro, agora a máscara caiu.” (Repórter) O representante do Dieese, Frederico Melo, destacou a necessidade, por exemplo, do investimento do governo em políticas públicas para as pessoas idosas. Frederico alertou que as mudanças na previdência sinalizadas pelo governo interino podem penalizar as mulheres, caso haja aumento da idade mínima de aposentadoria. (Frederico Melo) e agora eles falam em rever a idade de aposentadoria da mulher como se o problema dela ser a responsável pelo cuidado da filhos, com a família em geral estivesse superado, como se o problema delas de discriminação no mercado de trabalho estivessem superados e não estão. E elas podem vir ser penalizadas se forem encarregadas se tiverem que ser responsáveis pelas pessoas idosas”. (Repórter) De acordo com a Organização Mundial de Saúde, até 2050, trinta por cento da população brasileira vai ter mais de 60 anos de idade, ou seja, será considerada idosa.