CCJ vai debater reforma trabalhista na próxima terça-feira — Rádio Senado
Reforma trabalhista

CCJ vai debater reforma trabalhista na próxima terça-feira

21/06/2017, 15h18 - ATUALIZADO EM 21/06/2017, 15h18
Duração de áudio: 02:18
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião para apreciação do PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista.

Em pronunciamento, à bancada, senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA VAI DEBATER A REFORMA TRABALHISTA NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA. LOC: JÁ NA QUARTA, SERÃO LIDOS OS PARECERES E TAMBÉM DEVE ACONTECER A VOTAÇÃO DO TEXTO. A REPORTAGEM É DE ROBERTO FRAGOSO. (Repórter) Um dia depois da derrota do governo na Comissão de Assuntos Sociais, onde a reforma trabalhista teve parecer pela rejeição, a Comissão de Constituição e Justiça iniciou a análise da proposta pela leitura do relatório do líder do governo, Romero Jucá. O senador do PMDB de Roraima é a favor da reforma com o mesmo texto aprovado pela Câmara dos Deputados, sem modificações. Depois de muito debate, ficou acertado que haverá uma audiência pública para discutir as mudanças na CLT na terça-feira. Na quarta, serão lidos todos os votos em separado, em reunião extraordinária, de 9h45 da manhã até as quatro da tarde. A partir daí, começa a discussão, onde cada senador terá 10 minutos para opinar. Jucá adiantou que a votação será na quarta, mesmo que tenha que pedir a suspensão da discussão. (Romero Jucá) Se houver um entendimento da base do governo que está havendo algum tipo de prejuízo para não se votar no dia 28, eu usarei mão do regimento pra poder garantir a votação no dia 28. Numa liberalidade, a base do governo concorda que tenha a reunião na terça-feira. Agora, volto a dizer, o nosso compromisso é de votar dentro do princípio da razoabilidade na quarta-feira, dia 28. Eu serei fiador e serei executor desse compromisso. (Repórter) O líder do PT, Lindbergh Farias, do Rio de Janeiro, anunciou que a oposição não vai aceitar a interrupção da discussão. (Lindbergh Farias) E quanto ao senador Romero Jucá, que faz uma ameaça aqui para interromper a discussão, saiba vossa excelência, se vossa excelência vier com o seu trator, nós estamos prontos para resistir aqui dentro. (Repórter) O líder da minoria, Humberto Costa, do PT de Pernambuco, disse que quer apenas a garantia de que o debate não será limitado. (Humberto Costa) Nós é que temos que decidir se para nós é mais importante alguém ficar quatro horas lendo um voto em separado ou fazer uma discussão. O que nós temos que querer é que a discussão se faça sem qualquer limitação, porque na CAS o que aconteceu foi que houve uma limitação de tempo para a discussão. Ninguém vai proibir ninguém de apresentar voto em separado. Agora, nós vamos poder aqui decidir quantos votos serão lidos, quantos não serão lidos. (Repórter) Romero Jucá disse ainda que depois da análise da Comissão de Constituição e Justiça, caberá ao presidente do Senado, Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, agendar a votação no plenário. Mas garantiu que ela não será no dia 28. PLC 38/2017

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