Ana Amélia lembra Dia Mundial da Psoríase
A senadora Ana Amélia (PP-RS) lembra que o próximo sábado (29) será dedicado à prevenção da psoríase, doença inflamatória crônica, autoimune, causadora de impacto estético, mas que não é contagiosa. Em alguns casos, explica a senadora, a doença se espalha pelo corpo e rosto, causando lesões na pele com descamações e vermelhidão. A reportagem é de Marcella Cunha.
Transcrição
LOC: A SENADORA ANA AMÉLIA LEMBROU EM PLENÁRIO DO DIA MUNDIAL DA PSORÍASE, CELEBRADO EM 29 DE OUTUBRO.
LOC: A DOENÇA AUTOIMUNE CAUSA LESÕES NA PELE COM DESCAMAÇÕES E VERMELHIDÃO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA
(Repórter) A estimativa é que 2 milhões de brasileiros tenham psoríase. A doença é inflamatória e crônica e se manifesta por lesões na pele, descamações e vermelhidões. Apesar de não ser contagiosa, a falta de informação faz com que a psoríase ainda seja tratada com preconceito. Por isso, em 2016 a Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou a campanha: Psoríase, um assunto para todos. O objetivo é promover o apoio ao paciente portador de psoríase e a melhora na qualidade de vida. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, lembrou que é fundamental que todos saibam que a doença não é contagiosa.
(Ana Amélia) “Em alguns casos, causa um forte impacto estético, afetando a autoestima e a qualidade de vida do paciente. Tem muita gente que olha e, por não saber o que é a psoríase, tem medo de abraçar uma pessoa que esteja com psoríase. Pode abraçar. Ela não é contagiosa. E a pessoa portadora da psoríase sofre duplamente o preconceito, porque a doença não é contagiosa, e a pessoa não a abraça por conta de medo do risco.”
(Repórter) Já se sabe que existe relação entre a psoríase e o sistema imunológico dos pacientes, fatores genéticos e de interação com o meio ambiente. Alguns fatores melhoram os sintomas, como exposição solar controlada, banhos de imersão e o uso de hidratantes. Já álcool, cigarro, estresse, o uso de alguns medicamentos e coceira nas lesões podem agravar o quadro. No Brasil, os pacientes defendem que o Ministério da Saúde implante a Resolução da Organização Mundial da Saúde de 2014, que reconhece a psoríase como uma doença crônica grave, incapacitante, não transmissível, dolorosa, desfigurante e para a qual ainda não existe cura. Se adotada, o Governo terá que ofertar tratamentos públicos e medicamentos biológicos para os casos de moderados a graves.