Senado homenageia endocrinologista John Bilezikian

Da Redação | 12/12/2018, 12h21

O endocrinologista John Paul Bilezikian, professor de medicina e farmacologia da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), foi homenageado numa reunião conjunta das comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira (12). De acordo com o senador Edison Lobão (MDB-MA), presidente da CCJ, Bilezikian tem colaborado com a medicina brasileira, prova disso está em seu passaporte, que registra a 50ª viagem ao país.

- Ele é uma das maiores referências mundiais na área de endocrinologia e osteoporose e tem deixado um grande legado junto aos médicos brasileiros – disse o senador.

A audiência reuniu médicos especializados do Brasil e do mundo, pesquisadores da área médica, representantes de associações de diabetes e de osteoporose e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Bilezikian explicou que a osteoporose é inerente à velhice e que a perda óssea acontece com todo ser humano.

- Se vivermos bastante, todos nós teremos osteoporose, que é a perda óssea. Uma vez que entendemos a patofisiologia, entendemos a perda óssea e chegaremos ao melhor tratamento possível.

Chefe da endocrinologia e diretor do programa de doenças metabólicas ósseas do centro médico da Columbia, Bilezikian fez um resumo da parceria de 25 anos com estudantes e pesquisadores brasileiros.

- Tentamos descobrir as peculiaridades da glândula paratireoide. Tenho a sorte de trabalhar com jovens doutores brasileiros e a sorte de trabalhar com médicos cujas carreiras estão consolidadas. Com eles eu aprendo mais do que ensino e juntos nós adicionamos conhecimento à ciência mundial, o que não conseguiríamos sozinhos.

A presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (MDB-SP), destacou o grande grupo de seguidores que acompanha a carreira de Bilezikian pelo país. O médico, por sua vez, elogiou o empenho dos endocrinologistas brasileiros.

- Se eu ajudei a infraestrutura brasileira em educação, pesquisa e clínica ao ponto de ela ser uma das mais fortes e vibrantes do mundo, é por causa dos doutores brasileiros que tornaram essa conquista possível - concluiu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)