Manaus recebe primeira Oficina Senado Mulheres

Da Redação | 04/09/2017, 18h27

Manaus recebeu a primeira edição da Oficina Senado Mulheres nas Casas Legislativas, no auditório Belarmino Lins, na Assembleia Legislativa do Amazonas, na última sexta-feira (1º).

— O encontro foi um sucesso, como se pode ver pelo grande número de mulheres que se inscreveram e participaram até o fim de cada atividade — avaliou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Procuradora Especial da Mulher no Senado, referindo-se ao público de cerca de 240 pessoas que prestigiou o evento.

O projeto foi uma iniciativa do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB/Interlegis), da Procuradoria Especial da Mulher, do Observatório da Mulher contra a Violência, do Comitê de Gênero e Raça do Senado, da Diretoria-Geral e do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça.

Nas oficinas realizadas, foi dividida com as assembleias legislativas dos estados parte da experiência acumulada pela Casa na promoção da igualdade e da equidade de gênero e raça.

Maria Terezinha Nunes, gestora do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Senado, apresentou as estatísticas do órgão. A jornalista Ramíla Moura, da Procuradoria da Mulher, abordou os desafios do racismo institucional para a equidade de gênero e como o tema da liderança ainda é distante para as mulheres negras e indígenas.

A jornalista e fisioterapeuta Rita Polli realizou oficina em que abordou garantias legais em saúde das mulheres, a visão de alteridade e a consciência cidadã, abrangendo direitos sexuais e direitos reprodutivos. Roberta Viegas, do Observatório da Mulher contra a Violência, e Roberta Gregoli, ministraram a oficina de produção de dados sobre violência contra as mulheres e apresentaram o trabalho do órgão no Senado.

Além da participação das servidoras do Senado, o encontro contou com palestras de lideranças locais que contribuíram com dados sobre a realidade das mulheres ribeirinhas, indígenas e outras comunidades da Amazônia.

Alessandra Campêlo (PMDB-AM), única deputada da atual legislatura na Aleam, classificou como “violência institucional” as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para terem acesso a serviços públicos, seja na área de saúde, segurança, políticas de gênero, combate à violência e geração de emprego e renda.

Além da parceria da Aleam, a oficina Senado Mulheres teve apoio da Confederação dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), Fecomércio, Federação das Indústrias do Estado do Amanzonas (FIEAM), União Brasileira de Mulheres (UBM) e do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)