Ana Amélia destaca solidariedade com vítimas de granizo em Lagoa Vermelha

Da Redação e Da Rádio Senado | 21/08/2017, 16h31

A senadora Ana Amélia (PP-RS) lamentou nesta segunda-feira (21) a destruição de duas mil casas devido a uma intensa chuva de granizo na sua cidade natal, Lagoa Vermelha, no nordeste gaúcho. De acordo com a senadora, o município de 30 mil habitantes sofreu uma chuva forte e inesperada, gerando prejuízo nas regiões mais pobres.

Ana Amélia diz que felizmente não houve feridos nem mortos. A senadora informou que as autoridades da cidade e do estado do Rio Grande do Sul estão reunidas para encontrar a melhor forma de auxiliar os moradores mais prejudicados.

— Aqueles que não tiveram nenhum dano foram lá no ginásio para socorrer os que foram prejudicados. Nesse momento, você vê a diferença de uma comunidade cooperativa solidária e que sob a liderança do prefeito do prefeito Gustavo Bonotto foi capaz de mostrar [união] e se reerguer. Estão escrevendo uma bonita história de solidariedade lá em Lagoa Vermelha.

Emprego para pessoas com deficiência

Ana Amélia informou também que recentemente visitou as cidades gaúchas de Morro Reuter, Nova Hartz e Parobé, na região do Vale do Paranhana. Os municípios se destacam pela produção de calçados, tanto para exportação quanto para o mercado interno.

Segundo a senadora, os empresários do setor estão preocupados, pois além do câmbio desfavorável para exportação, o mercado nacional também está desaquecido. De acordo com Ana Amélia, os produtores ainda enfrentam outro problema. Muitas empresas não conseguem contratar o número mínimo estabelecido em lei de pessoas com deficiência, mesmo fazendo anúncios de emprego e procurando entidades assistenciais especializadas neste público.

Segundo Ana Amélia, as pessoas com deficiência da região não querem perder o benefício social que recebem e as empresas acabam sendo multadas.

— Eu entendo perfeitamente. Eu se estivesse no lugar dessa pessoa faria a mesma coisa. Porque que ela sairia de sua casa, de cadeiras de rodas muitas vezes, com dificuldade de veículos com acessibilidade para se deslocar de sua casa até a fabrica de sapatos. E ela então para evitar esses problemas todos decorrentes dessa dificuldade de mobilidade urbana ela prefere ficar em casa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)