Comissão Senado do Futuro aprova relatórios sobre educação e alimentação sustentável

Da Redação e Da Rádio Senado | 14/12/2016, 18h31

A Comissão Senado do Futuro aprovou nesta terça-feira (14) dois relatórios sobre o cumprimento de políticas públicas nas áreas de educação e alimentação sustentável. Foram avaliadas políticas públicas já em andamento e que ainda serão implementadas, relacionadas ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, definidos na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, de 2015, que estabeleceu parâmetros para a implementação de políticas nacionais e atividades de cooperação internacional até 2030.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) apresentou um relatório com metas específicas para garantir uma educação inclusiva e de qualidade. Entre elas, assegurar que todos os brasileiros tenham um desenvolvimento adequado na primeira infância e na educação básica; proporcionar a igualdade de acesso ao ensino técnico, profissional e superior; e valorizar a carreira de docente. O senador disse, no entanto, que há uma dificuldade na integração entre estados, municípios e União para promover ações na educação.

— Na área educacional, segmentos estruturantes são deixados à conta dos municípios, que são os entes mais fragilizados da Federação.

Outro relatório aprovado foi o do senador Cidinho Santos (PR-MT), com os objetivos para proporcionar uma alimentação sustentável e nutritiva. O senador afirmou que o país já conquistou avanços no combate à fome, mas ainda há muitas famílias em situação de insegurança alimentar.

— Nos últimos dois anos, a gente vem retrocedendo, com as questões de desemprego e as questões econômicas. E, hoje, nós temos famílias em situação de vulnerabilidade ainda.

A comissão também promoveu uma audiência pública para discutir a utilização de recursos na saúde em Mato Grosso. Participaram do debate prefeitos, deputados estaduais, e representantes do Tribunal de Contas do Estado e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Foi destacada a necessidade da conclusão de obras inacabadas, principalmente a do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, e do replanejamento da construção do Hospital Universitário Júlio Muller.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)