Caiado questiona por que bancos privados não sofreram com pedaladas

Da Redação | 29/08/2016, 15h30

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) questionou, na sessão destinada a ouvir a presidente afastada Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (29), por que somente os bancos públicos, como Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal, não foram tratados como os bancos privados, que tiveram os juros equalizados mensalmente. Os bancos ligados ao Estado sofreram os efeitos das chamadas “pedaladas”.

Dilma Rousseff explicou que, no Plano Safra, menos de 10% dos contratos de empréstimo são firmados com bancos cooperados e, por serem um universo muito menor e mais fácil de controlar, puderam ter os pagamentos equalizados em dia. A presidente afastada lembrou o quanto o investimento na agricultura familiar na agricultura comercial são importantes para a economia brasileira.

Caiado também questionou por que o governo Dilma optou por investimentos em países com situação democrática controversa, como Cuba.

— Para acabar com o isolamento, para ajudar a sociedade cubana. O Porto de Mariel é hoje disputado por todos que querem negociar com Cuba — afirmou a presidente.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)