Primeiro depoimento já passa de quatro horas de duração
Da Redação | 25/08/2016, 17h57
Suspensa para o segundo intervalo do dia, a sessão de julgamento de Dilma Rousseff por crime de responsabilidade será retomada às 19 horas. Os senadores ouviram até agora apenas o depoimento do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). O procurador havia sido convocado a falar como testemunha, mas, depois de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do processo de Impeachment, Ricardo Lewandowski, acatar o pedido de suspeição do procurador feito pela defesa e o passar de testemunha a somente informante.
Júlio Marcelo fala há cerca de quatro horas e já respondeu a 19 senadores. Ele reafirmou a tese de fraude fiscal atribuída ao governo da presidente afastada e reiterou que a prática foi iniciada em 2013 e continuada ao longo de 2014 e 2015, sendo caracterizada pela omissão de registro da dívida pública; edição ilegal de decretos de crédito suplementar e financiamento de despesas do governo por bancos federais, como Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Questões de ordem
A sessão de julgamento começou às 9h34, com embates entre defensores do impeachment e da presidente afastada Dilma Rousseff. Nesta primeira etapa, foram pedidas oito questões de ordem e nenhuma foi aceita por Lewandowski. Alem de Júlio Marcelo, outras sete testemunhas ainda serão interrogadas. Elas se encontram, neste momento, hospedadas num hotel no centro de Brasília, incomunicáveis e sem acesso a rádio, telefone, internet nem televisão.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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