Veteranos da FEB poderão visitar, em 2012, lugares onde lutaram na Itália

Da Redação | 10/11/2011, 13h44


Os veteranos brasileiros da Segunda Guerra Mundial poderão participar, em maio de 2012, de uma visita às cidades italianas onde atuou a Força Expedicionária Brasileira (FEB). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (10) pelo administrador do Monumento Votivo Militar Brasileiro em Pistoia, na Itália, Mário Pereira, durante audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

A audiência foi realizada por iniciativa do presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), com o objetivo de celebrar a memória da participação dos soldados brasileiros no esforço de libertação da Itália ao final da Segunda Guerra Mundial. Os soldados brasileiros chegaram à Itália em julho de 1944. E, segundo Pereira, 465 deles perderam suas vidas em solo italiano.

O administrador do monumento em homenagem aos soldados brasileiros relatou aos integrantes da comissão que até hoje existe, na Itália, um sentimento de gratidão aos integrantes da FEB, especialmente pela solidariedade que eles ofereceram ao povo italiano, que já se encontrava em guerra havia cinco anos.

- Os soldados brasileiros nunca deixaram de ser humanos. Eles deram uma nova esperança ao povo italiano - disse Pereira, que foi acompanhado, na audiência, pelo historiador Giovanni Sulla e pelo artista Fabrizio Giberna.

Nigéria

Pouco antes, os integrantes da comissão haviam recebido a deputada Abike Dabiri Erewa, presidente da Comissão da Diáspora da Câmara de Deputados da Nigéria. Acompanhada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ela relatou durante o encontro os problemas enfrentados por imigrantes nigerianos ilegais no Brasil. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que presidiu a reunião, disse que o Brasil deve cuidar dos nigerianos "da melhor forma possível", até mesmo como compensação pelos sofrimentos de habitantes da região onde hoje se encontra a Nigéria, transportados para o Brasil como escravos.

Para ver a íntegra do que foi discutido na comissão, clique aqui.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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