Governo deverá rever contas após baixa adesão a repatriação, diz Jucá

04/08/2017, 08h56

A segunda etapa da anistia para quem declarar ou trazer de volta ao país recursos ou bens enviados ou adquiridos clandestinamente no exterior arrecadou apenas 10% da previsão do governo. Por conta disso, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que a equipe econômica deverá refazer o orçamento já que contava com o reforço nas receitas, que estão em queda. Para Jucá, a baixa repatriação de recursos decorreu do impedimento a que parentes de políticos pudessem se beneficiar da anistia dos crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) considerou a declaração um escândalo. Para ela, isso mostra que eram os parentes de políticos ricos, sobre os quais há questionamento sobre a origem da riqueza, que enviaram dinheiro ilegalmente para o exterior. A reportagem é de Hérica Christian, da Rádio Senado.



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