Atlas da Violência reforça diagnóstico de CPI, avalia Lídice

08/06/2017, 09h55

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) comentou, em entrevista à Rádio Senado, os dados do Atlas da Violência 2017, divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A publicação fez uma análise dos homicídios no país por regiões, unidades da federação e municípios e também por grupos demográficos como jovens, negros e mulheres. Segundo o estudo, o perfil típico da vítima de violência é homem, jovem, negro e de baixa escolaridade. E, de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Para Lídice de Mata, que presidiu a CPI do Assassinato de Jovens, o Atlas da Violência faz um diagnóstico semelhante às conclusões da comissão parlamentar de inquérito, cujo relatório final foi aprovado há exatamente um ano, em 8 de junho de 2016. A senadora defendeu iniciativas propostas pela CPI, como o projeto que põe fim ao chamado "auto de resistência" (PLS 239/2016), que está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relatório da CPI apontou que os autos de resistência têm sido usados por agentes de segurança como forma de garantir a impunidade no caso de assassinatos, principalmente de jovens pobres e negros. Ouça a entrevista de Lídice da Mata ao jornalista Adriano Faria:



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