Senadores divergem sobre decisão de 'dar como lido' relatório da reforma trabalhista

23/05/2017, 19h43

A decisão de considerar como lido o relatório da proposta de reforma trabalhista (PLC 38/2017) causou divergência entre os senadores dos mais diferentes partidos. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) defendeu as manifestações da oposição contra o que ela considera um atentado aos direitos dos trabalhadores. Já o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) rebateu as críticas e disse que a proposta já foi excessivamente debatida. Para o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) houve uma estratégia “desrespeitosa” da oposição para gerar tumulto. E o senador Hélio José (PMDB-DF) avaliou que a Comissão de Assuntos Econômicos deixou de cumprir o Regimento Interno ao não fazer a leitura do relatório. A previsão é que o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) seja votado na CAE no próximo dia 30 de maio. A reportagem é de Rebeca Ligabue, com a colaboração de Gustavo Azevedo, da Rádio Senado.



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