Testemunhas defendem atuação de Dilma na gestão das contas públicas

27/08/2016, 08h57

As testemunhas de defesa ouvidas na sexta-feira (26) no julgamento do impeachment reafirmaram que Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade e foi até rigorosa na gestão das contas públicas. Na condição de informante, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo declarou que a presidente afastada não desarranjou a economia, até pelo excesso de responsabilidade fiscal. Ele citou o contingenciamento de R$ 78 bilhões após uma queda na arrecadação provocada pela crise econômica mundial. Já o jurista Geraldo Prado, que falou como testemunha, negou o crime de pedalada fiscal ao ressaltar que a União pagou a diferença dos juros cobrados ao Plano Safra. Ele destacou que o programa não precisava da assinatura de Dilma, por isso, não há culpa ou responsabilidade. O terceiro a falar foi o ex-secretário do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa. Ele afirmou que os recursos remanejados para os decretos eram próprios. Reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado.

 



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