19/02/2015

Penas mais duras para o tráfico de crack

O DataSenado em parceria com a Agência Senado realizou, de 2 de janeiro a 1º de fevereiro, enquete sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS 137/2014), que propõe aumentar em um terço a pena para o tráfico de crack. Se aprovado, o projeto irá alterar a Lei Antidrogas (Lei 11.343/2006), que atualmente prevê a punição de 5 a 15 anos e pagamento de multa para o crime em questão.

O internauta foi convidado a se posicionar sobre a seguinte pergunta: “Você é a favor ou contra o projeto que aumenta a pena para tráfico quando envolver o crack? (PLS 137/2014). De acordo com o resultado, 92% manifestaram-se a favor da proposta, enquanto apenas 8% de internautas foram contra.

De acordo com o autor do projeto, senador Ciro Nogueira (PP-PI), o crack está entre as drogas que possuem efeitos dos mais devastadores. Além de estragos físicos e mentais, o crack também causa o aumento de homicídios, roubos e sequestros nas grandes cidades. Por ter um preço mais barato, o crack é mais acessível, atraindo cada vez mais usuários. Para o senador, é necessário tratar com mais rigor os traficantes dessa substância.

No espaço Comente o Projeto, o cidadão Emanuel Lucas Ferreira Moita, de Tiangua/CE, apoia o projeto, pois para ele “trata-se de proposta bastante pertinente em virtude dos graves males provocados pelo uso desta substância entorpecente, assim como o aumento deveria ocorrer também para o tráfico de cocaína e outras drogas que seu uso possa prejudicar de forma demasiada o usuário e a sociedade. Já para Joanaiana Marcelina da Silva Lemos, de Japeri/RJ, “aumentar a pena não vai diminuir o tráfico ou solucionar parte desta situação. Isso é lógico. Aumentar as políticas públicas de reeducação e educação da sociedade é bem mais eficiente e eficaz para amenizar, diminuir e talvez erradicar isso.”

Período: 02/01/2015 a 01/02/2015
Número de votos: 2.017
Você é a favor ou contra o projeto que aumenta a pena para tráfico quando envolver o crack? (PLS 137/2014)

Os resultados da enquete representam a opinião das pessoas que votaram, não sendo possível extrapolá-los para toda a população brasileira.