Ideia Legislativa
Universidade sem partido
O projeto "escola sem partido" só contempla a parcela infanto-juvenil da população. Entretanto, a doutrinação política e, mais especificamente, a esquerdização acontecem de forma mais ostensiva dentro das universidades. Levando em conta que é normal que menores de 18 anos ingressem nas universidades e lembrando que um jovem entre 18 anos e 24 anos ainda pode ser considerado vulnerável a qualquer tipo de politização, é importante cuidar para que o ambiente acadêmico não se torne menos plural. Professores universitários também deveriam ser desencorajados a apelar para que seus alunos façam parte de protestos políticos. A universidade precisa deixar de ser vista como local de formação da consciência política do aluno. Cursos de História, Sociologia, Antropologia (Humanidades no geral) são espaços de maioria esquerdista, isso dificulta a pluralidade no debate. A universidade deve ser compreendida como espaço de alargar os horizontes e não como lugar de formar militância. Um jovem graduando deve ter direito a um ensino mais rico do ponto de vista cultural e político. O ensino de política e economia nas áreas de Humanas nas universidades é equivocado porque tende a ocorrer doutrinação.
"Universidade sem partido" é apenas uma extensão do projeto "escola sem partido", o que quer dizer que considera os alunos universitários (jovens graduandos)ainda vulneráveis a qualquer tipo de dogmatização. Em teoria, um aluno universitário já é um adulto, mas na prática, a consciência política e econômica de um jovem entre 18 e 24 anos ainda é frágil. Levando em conta que o estudante em sua fase de graduação ainda não é um profissional da área que escolheu cursar, pode também ser considerado "frágil" à doutrinação política, que ocorre com muita força dentro das universidades brasileiras. Naturalmente, o que se quer não é tolher a liberdade de expressão (ou de cátedra) do professor, mas desencorajá-lo a apresentar seu ponto de vista como "melhor" que os demais. Como os cursos da área das Humanidades são os que mais sofrem com o problema da politização indevida, a ideia é promover um ensino em que discutir política e economia, discutir teorias e ideologias não signifique orientar o aluno a tomar qualquer posicionamento. A neutralidade no ensino é um mito, mas um pouco de imparcialidade no comportamento dos professores ajuda o aluno a não enxergá-lo como alguém que está simplesmente fazendo apologia a algo ou fazendo a propaganda em torno de suas próprias convicções. "Universidade sem partido" quer dizer tentar construir um espaço acadêmico em que as pessoas pensem como indivíduos e não como seguidoras de líderes carismáticos. Nesse sentido, o que se quer não é impedir o debate, mas permiti-lo. É oportuno lembrar que o fanatismo(de direita e de esquerda) muitas vezes surgiu dentro das salas de aula porque os jovens se viram como "inspirados" pela figura de seus mestres. Discutir ideias é diferente de sugerir aos alunos que rumo tomar. Por isso, seria interessante que houvesse um curso(voltado para professores universitários) de comportamento político e ética em sala de aula.
33 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

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Data limite para receber 20.000 apoios
07/12/2016
Ideia proposta por
MARIA H. F. L. A. - RN

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