Ideia Legislativa
Fidelidade ao poder Legislativo - Quem é eleito para o Poder Legislativo não pode migrar para o Poder Executivo e deve cumprir o seu mandato
O próprio título da ideia sugerida para ser transformada em Lei: a "fidelidade ao legislativo", já corrobora para a idoneidade de que se candidatou - um Vereador, um Deputado, um Senador; tanto na esfera municipal, estadual ou federal - e assumiu um compromisso para com os cidadãos que os elegeram "para a função no legislativo" e não para depois abandonarem estas funções quando são cooptados para assumirem cargos e funções no executivo em Ministérios, Secretarias, Empresas e Órgãos Públicos. Os poderes da República Federativa do Brasil "são independentes" segundo a nossa Constituição, mas claramente misturam-se (quando o eleito não cumpre o seu mandato e migra para o executivo) e depõe contra ela quando quem é eleito para um poder e vai trabalhar em outra função que não é aquela para a qual foi legalmente instituído(a). A semiótica disso para o cidadão que elegeu o(a) seu/sua representante é de "traição" e aos olhos da Leis, nos parece que não poderia proceder esse trânsito, que começa com o "abandono da sua função para o qual foi eleito e consequentemente a mudança para o outro poder - o executivo".
Assim como não pode migrar para o legislativo quem é eleito para o executivo, quem for eleito para o legislativo não deveria poder migrar para o executivo, ou seja, “deve permanecer no legislativo”. Argumento: Grande parte dos vereadores e deputados eleitos para o legislativo, são convidados para cargos no executivo em prefeituras, ministérios, secretarias de Estado, para exercerem cargos e funções nos governos estaduais, federais, empresas estatais, etc... e migram para uma atividade pública para a qual não foram eleitos, o que se caracteriza como uma prática enganosa ao eleitor e à população, além de uma escancarada prática de traição ao voto recebido e de descompromisso público que a legislação omissa ampara, pois não se contrapõe. Por outro lado, milhares de cidadãos que se preparam para contribuir com o seu conhecimento, com décadas de investimentos e de sacrifícios pessoais e familiares na linha da educação e, com a sua prática para melhorar o país, assistem a esse disparate: cidadãos que se elegem “para um mandato popular para ocuparem cargos no legislativo”, ocuparem funções em todos os escalões do governo e abandonando aquela função para a qual foram eleitos. A proposta é que se legalmente isso é permitido, que mudem-se as leis, pois não existe qualquer fundamentação lógica, pondo nessas funções “pessoas eleitas para outras funções públicas (no legislativo)”, quando não sem qualquer capacidade para os cargos que ocuparão no executivo como convidados e tirando a chance de milhares de concidadãos que se qualificaram para essas atividades. Se esta for a prática e a legislação assim continuar permitindo, então "o migrante do legislativo ao executivo deverá - no mínimo - repor aos cofres públicos o valor proporcional aos gastos com a sua eleição" e em hipótese alguma poderá retomar o seu cargo (para o qual foi eleito). A proposta é para que o Senado através de leis impeça essa mudança de poderes, que deveriam ser independentes.
5 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

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Data limite para receber 20.000 apoios
26/10/2016
Ideia proposta por
PAULO &. F. Z. - RS

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