Ideia Legislativa
Plebiscito para interromper mandatos políticos, aproveitando as eleições obrigatórias, que ocorrem logo após dois anos.
Exponho a ideia de implantação de um plebiscito, ou melhor um Recall, ou mesmo um abberufungsrecht (rsrsr), na tentativa de concretizar a indignação do povo, propondo uma forma de interrupção de mandatos políticos em andamento. A proposta é aproveitar o atual momento ímpar do impeachment da presidente Dilma para fomentar um meio eficiente, formal, controlável e legal da vontade pública, que não pode ser refém de manobras políticas que perpetuam a sensação de impunidade no Brasil. A leitura dos poderes públicos da vontade civil não podem se resumir em interpretações posteriores a incansáveis manifestações populares, temos que avançar, e deve ser agora. O que se pretende inibir é a prisão política que nos submetemos, quatro anos ininterruptos de um mandato é uma infinidade, além de inaceitável para um mundo moderno e dinâmico que tem sede de desenvolvimento. Sem dizer na necessidade de sairmos da letargia secular em avançarmos em participação popular sobre decisões políticas, o que não interessa aos atuais governantes, controladores de um sistema eleitoral, financiado por poderosos que não valorizam a democracia.
Temos a obrigatoriedade de votar em dois e dois anos, tempestividade oportuna, para também exprimirmos, por meio do voto, quanto a nossa incompatibilidade da permanência dos políticos com mandato em andamento. O presidente, governador, prefeito, deputados, senadores e vereadores, todos sendo avaliados, ocorrendo a possibilidade de exoneração imediata de seus cargos ou da continuidade de seus feitos conforme a vontade do povo. Os três primeiros listados seriam eliminados pela maioria dos votos contrários, os outros por uma proporção de votos, dentre os eleitores. A lógica por detrás de um voto negativo, ou contrário a um político, como os efeitos práticos deles advindos, trazem outras possibilidades não tão claras, mas que tentarei explicar. 1)Existem hoje verdadeiros feudos, regimentados por senadores, deputados e vereadores que com a dominação de uma parcela de votos de cabresto (promessas financeiras, ou a ameaça de perdê-las) garantem a permanência em seus cargos. Os próprios garantem, com poucos votos inconscientes, sua continuidade no poder, mesmo com um número gritantemente maior de eleitores que repugnam o político. Esses últimos não teriam o direito de fazer justiça, e rechaçar o candidato? 2)Outrossim, podemos dizer que temos a obrigação de avaliar promessas na hora de votarmos, porque não nos dar a devida oportunidade de cobrar. Não é cruel ser feito de otário e esperar que o crime seja consumado e exaurido, até o último dia do mandato? 3)Por outra ótica, talvez a melhor das justificativas, seria o aumento do risco dos financiamentos imorais de campanhas feito por empresas sujas, essas calculam os riscos financeiros investidos, que no atual sistema se compensa com o retorno fraudulento. Apostar no cavalo podre, que tem tudo a perder em um segundo momento, inibiria esse tipo de proposta, e de forma indireta aumentaria as delações premiadas, ou mesmo simples denúncia de empresários que poderão se opor ao atual sistema, com enfraquecimento do atual sistem
2 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

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Data limite para receber 20.000 apoios
07/10/2016
Ideia proposta por
ALEXANDRE B. - AC

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