e-Cidadania

Entre outras reformas necessárias, a ideia é que o cidadão empregado no setor público ou privado possa optar por recolher ou não o percentual referente a previdência e FGTS(no caso dos CLTistas). Seria como os profissionais autônomos e profissionais liberais. Caso opte por não recolher os valores referentes a estes encargos recolhidos hoje obrigatoriamente pelas empresas, seria repassado integralmente ao empregado, passando obrigatoriamente a constar em seu contracheque. Caso opte por não recolher, um documento seria assinado. O mesmo para o FGTS. Atualmente, milhares de trabalhadores estão endividados no sistema bancário, quando poderiam receber cerca de 30% a mais mensalmente e provavelmente não recorrer a suplementos de renda, utilizando cartões de crédito e cheques especiais. Atualmente, são muitos os encargos trabalhistas, que acabam provocando indiretamente os altos indices de desemprego em tempos de crise. A ideia inicial carece de estudos mais aprofundado de impacto social, inclusive a longo prazo, mas pode indicar um caminho para a discussão com a sociedade a respeito das reformas da previdência, trabalhista e tributária. Seria necessário associar a esta proposta, uma outra que seja equivalente para os membros do executivo, legislativo e judiciário. Afinal, não seria apropriado modificar a previdência somente para classe trabalhadora inferior e não alterar regras de aposentadoria destes poderes.