e-Cidadania

As últimas notícias que se tem da fosfoetanolamina sintética é que a mesma está sendo testada pela Anvisa em um número restrito de pacientes, que por essa razão proibiu sua produção artesanal por parte do professor Chierice, que em seu laboratório acadêmico alcançou produzir 28.000 capsulas mensais, que distribuía graciosamente a todos quanto a solicitassem. A questão é: não existe transparência a respeito da evolução desses testes. Nada se sabe da evolução do quadro clinico dos pacientes, sequer se tem certeza se a droga está sendo efetivamente ministrada, ou em seu lugar simples cápsulas de gelatina sem princípio ativo. O Brasil é o paraíso da corrupção e os interesses político-financeiros são colossais. Não faltam oncologistas que testemunham a ineficácia de seu uso, sem na verdade jamais a terem usado. A substância marca e identifica para o sistema imunológico as células que são cancerígenas, que então se encarrega da tarefa trivial de as eliminar. Por essa razão a fosfoetanolamina sintética não pode ser ministrada concomitantemente com os atuais tratamentos de quimio e radioterapias, que tendem a diminuir e até a anular a ação do sistema imunológico sobre a doença. Independentemente da controvérsia em torno da questão, é direito legítimo de cada paciente de se servir desse recurso último quanto ele só tem a morte como alternativa, ou por ação da doença ou por propostas de tratamentos que ele não consegue suportar. Está-se falando de câncer. Se não existe pleno ou total conhecimento da ciência oficial a respeito da substância e de seus efeitos colaterais, então este quadro deve ser apresentado ao paciente, que então deve assumir por escrito qualquer responsabilidade pelo seu uso. O direito à defesa da vida está definitivamente acima de qualquer debate teórico ou prático, ou de qualquer interesse político-financeiro.