Ideia Legislativa
Valorização do funcionalismo público, desmantelado por paraquedas político-partidários: incentivo ao cargo de carreira para eficácia!
Em grande preocupação com a Gestão Pública e em desmistificar o rótulo que impregnou-se na Administração de que se é público não é bom, estou aqui para trazer minha humilde opinião de estudante, observadora e pesquisadora da gestão privada e da gestão pública, suas práticas e suas diferenças, o que torna a primeira por vezes ineficaz e a segunda eficiente. Eu acredito que a eficiência na gestão pública está muito fácil de resolver, se os atores parlamentares estiverem dispostos a contribuir para isso. Senhores, uma empresa, um órgão, uma entidade, tem o principal capital, e esse principal capital é o humano. As privadas sabem disto, por isso instituem seus planos de carreiras, suas metas de equipe e individuais, motivam seus empregados e trabalham com sistema de reconhecimento. Agora porque na iniciativa pública o que se vê é que os empregados que enfrentaram árduos concursos, continuam evoluindo seus estudos, ficam colocados na geladeira, enquanto o cabide de emprego, ao meu ver de troca de favor político, disfarçado de terceirização, de comissionados, de consultorias, e de gestores que muitas vezes caíram de paraquedas para gerenciar. Isso é errado.
Exceção aos cargos que são de fórum elegível (políticos e parlamentares), não deve haver cargos instalados de outros tipo que não seja o de carreira do funcionalismo público. Exemplo: precisa-se fazer uma revisão de processos, logo contrata-se consultoria externa cara, precisa de um gestor, logo escolhe-se aqueles que são de base alidada política, muitas vezes tampouco sem olhar seu currículo, vedando assim o amplo e igualitário acesso aos funcionários que são efetivos do órgão. Nessa seara o funcionalismo público fica como? Óbvio: Desmotivado. Se querem ter eficiência de empresa privada, tem que ter boas prática e práticas decentes como elas. Sabemos que ninguém chega a destinos diferentes seguindo o mesmo caminho. Essa questão de indicação política para ocupar postos dentro da administração está errada, pois: a)Não valoriza o cargo de carreira; b)Congela e desmotiva o funcionário público detentor de um concurso; c) Gera descontinuidade de gestão por interferência política e logo impede definir, planejar e cumprir metas; D) Não é justa, nem ética, nem constitucional, uma vez que todo posto dentro da administração, a priori, pertence ao povo, para tanto seu acesso deve ser de forma ampla e igualitária e não do tipo quem indica. À luz de uma melhor eficácia da gestão pública, sua plena eficiência em todas as entidades, órgãos e empresas, trago aqui minha ideia: que é a de concentrar esforços em um dos primeiros pilares para a gestão eficaz: O capital humano. Para tanto, a premissa é de que todo acesso a posto dentro da administração pública, se dê somente através de concurso público ou meio eleitoreiro (no caso de elegíveis). Para os cargos de gestão, devem ter acesso todo o quadro funcional próprio dos órgãos, que atenda os requisitos e sua escolha sê dê através de processo seletivo interno, amplo e igualitário, ou seja, nada de indicação. Ainda, ao meu humilde ver, deve ceifar o cabide de emprego, disfarçado do pecado de excesso na terceirização.
7 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

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Data limite para receber 20.000 apoios
12/02/2016
Ideia proposta por
ANDREA G. - MG

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