Ideia Legislativa
Entidades religiosas proibidas de obter lucro com suas atividades.
Vemos um uso distorcido da liberdade religiosa por parte de muitas entidades em nosso país, entidades que trabalham visando e priorizando o lucro. Não são raros os casos de fraude, estelionato e lavagem de dinheiro.
A Constituição prevê liberdade de culto, mas não especificou nada sobre a questão financeira, pois na época ainda não existia o fenômeno social das igrejas-empresas, algumas se tornando tão poderosas que já são donas de redes de comunicação. Com o poder da mídia se tornou mais fácil tanto obter lucro como se alçar na política, aumentando a imunidade jurídica e diminuindo a capacidade de qualquer ação do legislativo contra esses grupos. A liberdade doutrinária deve sempre ser respeitada, mas nada impede das igrejas funcionarem como fraternidades, onde os membros trabalhem de forma voluntária, sem salário e onde a finalidade seja a "espiritualidade" e não o lucro. Desta maneira separamos aqueles que realmente estão bem intencionados e visam apenas promover a espiritualidade, dos que são movidos por propósitos pouco dignos e lidamos de forma realmente efetiva com esse problema, já que a simples taxação do lucro pouco impacto teria sobre um patrimônio de bilhões, como é o caso dos grupos mais poderosos. ------------------------ Existem exemplos de entidades no Brasil que funcionam como fraternidades, podemos citar como um exemplo a Congregação Cristã no Brasil. A proibição do lucro também não é novidade, na China já funciona desta maneira: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/china-proibe-lucro-em-atividades-religiosas
2 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

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Data limite para receber 20.000 apoios
21/10/2015
Ideia proposta por
ISRAEL D. S. - PR

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