e-Cidadania

Nossa Constituição versa que em caso de vacância, os vices-chefes de governos serão chamados a ocupar definitivamente os cargos dos titulares, isso a qualquer tempo, inclusive no primeiro dia do mandato. Mas como alguém que não foi votado diretamente pode ocupar um cargo tão importante para a nossa democracia sem o crivo do voto popular? E, no caso do Senado da República, os suplentes também não recebem votos do eleitorado e muitas vezes, durante os 8 anos de mandato senatorial, substituem e ocupam a vaga do titular do mandato devido a morte, renúncia ou cassação do titular do cargo. Para corrigir esse problema, proponho o voto direto para estes cargos citados. Para evitar que os candidatos a vice-chefes de governos sejam da oposição, o voto para vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito serão atrelados aos candidatos a chefe do governo na mesma chapa tal como é atualmente. A diferença é que o partido ou a coligação apresentarão, além do candidato a chefe do executivo, mais de UM candidato a vice. No dia da eleição,votaremos no candidato a presidente ou governador ou prefeito da nossa preferência, e, logo em seguida, nos dos candidatos a vice com eles registrados na mesma chapa. Vence o candidato a vice mais votado. Formando assim, a chapa oficial que será a mesma num eventual segundo turno, como acontece atualmente. A diferença é que escolheremos antes o vice que comporá a chapa. Para suplente de senador, a fórmula seria a mesma. Seria apresentada uma chapa contendo mais de um candidato a suplente, vence aquele candidato a suplente com a maioria dos votos dos eleitores. Isto é uma forma de dar mais legitimidade à pessoa que poderá ser uma mandatária ou um senador ou senadora, no caso de os titulares do cargo não poderem mais continuar. Enfim, numa democracia, todo cargo eletivo deve passar pelo crivo do voto popular.