Ideia Legislativa
Criação da Ordem dos Docentes do Brasil (ODB) para selecionar profissionais da educação básica e valorizar a categoria.
Segundo dados do IBGE o Brasil tem 33 milhões de analfabetos funcionais,[1] contudo, a definição de analfabetismo vem no decurso do tempo sofrendo revisões significativas, reflexo dos novos paradigmas sociais. No ano de 1958, a UNESCO considerava alfabetizada uma pessoa com condições de ler um texto simples e, também, de conseguir escrever um que fosse relacionado ao seu cotidiano, ou seja, que tivesse condições de ler e escrever o seu próprio diário. A desvalorização do profissional da educação vem de um histórico de tempos idos, de vários governos, que não deram a merecida atenção à educação básica no Brasil, a começar pela capacitação desses profissionais, contudo nas duas últimas décadas muito se tem feito pela educação no Brasil, projetos em longo prazo e políticas de fomentação a meritocracia tem sido alimentadas pelo governo atual, mas isso só não basta, precisamos ir mais além, um exemplo claro ficou, pois na luta dos docentes das universidades de todo o país, quando outrora se uniram em uma greve quase sem fim, e que de quase nada adiantou, provando a ineficácia das lutas de classes de alguns segmentos de nossa sociedade, em questão a dos docentes.
Ver artigo completo em: http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.47818 Diante de tanta ineficácia, de ambas as partes, se faz necessária à criação da Ordem Dos Docentes do Brasil (ODB), que nos moldes da OAB faria a aferição dos concluintes de nível superior na área do magistério e que lutaria pelos interesses da classe. Fortalecendo dessa forma, tanto a qualidade do ensino quanto os interesses dos docentes em geral. Fundamentação A educação é um direito humano fundamental e é essencial para o exercício da cidadania. Sobretudo para garantir plenitude de direitos, dentre eles a dignidade humana, garantida pela nossa Carta Magna de 1988. Segundo a UNESCO: O Brasil apresentou os seguintes avanços nestas últimas duas décadas: Acesso ao ensino fundamental está quase universalizado, com 94,4% da população de 7 a 14 anos incluídos nesse nível de ensino. A proporção de jovens na idade própria que se encontra no ensino médio é mais que o dobro da existente em 1995, mostrando expressivo avanço no acesso à educação secundária. Redução das taxas de analfabetismo entre jovens e adultos. Aumento no acesso ao ensino superior. Nessa linha, a UNESCO pode ter papel singular, contribuindo para a harmonização das estatísticas educacionais brasileiras e disseminando as em escala mundial. Como país do E9 (grupo dos nove países mais populosos do mundo), a contribuição da UNESCO parece ser de importância particularmente crítica para o Brasil, pois o país ainda enfrenta problemas para atingir a educação básica de qualidade para todos, a qual é essencial para: a erradicação da pobreza, a redução da mortalidade infantil, o controle do crescimento populacional, se atingir a igualdade de gênero e assegurar o desenvolvimento sustentável, a paz e a democracia. (UNESCO, 2014). [...] Apresentou-se os diferentes pontos de vista, inclusive dos docentes e abordou-se a opinião de especialistas na área, destarte intentou-se a necessidade da criação de uma autarquia...
11 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

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Data limite para receber 20.000 apoios
15/04/2015
Ideia proposta por
LACERDA C.

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